Implantação de várias políticas públicas para beneficiar os pescadores e aquicultores e estimular o mercado
Em uma grande parceria, instituições de ensino e pesquisa, setores públicos e privados e lideranças políticas de 24 municípios da região metropolitana de Maringá/ Paraná, se uniram em prol da implantação de um pólo de piscicultura e instalação de um frigorífico de peixes para região. O atendimento a essa necessidade é visto como prioritário para fazer com que a carne de peixe seja tão competitiva quanto à suína, bovina ou de frango.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) por meio da superintendência no Estado, vem desenvolvendo inúmeras ações para demonstrar a importância do setor no Paraná e o restante no litoral. “Isso é resultado de um trabalho sério, da implantação de várias políticas públicas para beneficiar os pescadores e aquicultores e estimular o mercado”, explicou o Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura do Paraná, José Wigineski.
Estiveram na reunião em que foram debatidas as necessidades do setor, o Prefeito de Maringá, Silvio Barros e o vice, Roberto Pupin, o Diretor de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Altamir dos Santos, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana, o Assessor Executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (CODEM), Gilberto Pavanelli, além do Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura, José Wigineski.
Mais de cem pessoas estiveram no encontro que aconteceu no último mês em Maringá.
PROJETO
Apresentado pelo Assessor Executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (CODEM), Gilberto Pavanelli, o projeto inclui a construção de uma unidade de processamento de pescado em Maringá, com capacidade para abater 15 toneladas de peixe ao dia, gerando 100 empregos diretos. O investimento estimado é de R$ 5 milhões.
Para Pavanelli, a Região Metropolitana de Maringá está se movimentando para entrar na cadeia produtiva do pescado. Ele apresentou justificativas para a implantação do pólo, demonstrando a meta do Ministério da Pesca e Aquicultura em ampliar de 290 mil para 700 mil toneladas a produção nacional de pescado, por meio da criação de peixes para os próximos anos.
Já o Prefeito de Maringá, Silvio Barros, destacou a importância do setor para a região na geração de emprego e renda “Maringá possui um aeroporto que recebe vôos internacionais de cargas regulares, o que facilitaria a exportação do pescado”, disse.
Outras vantagens do investimento do cultivo de peixe é a fixação do homem no campo, possibilitando a integração com outras áreas da produção, além do aproveitamento de sub produtos e da introdução do pescado na merenda escolar e restaurante popular de toda região. O superintendente do MPA no Paraná lembrou ainda que a tilápia, por exemplo, é mais rentável para o piscicultor do que criar outros animais.
O superintendente da Pesca no Estado, citou os investimentos já existentes na área do Paranapanema, onde estão sendo investido R$ 2,6 milhões para a implantação de Parques Aquícolas nos seis reservatórios da bacia, além de dois frigoríficos na região norte, um em Alvorada do Sul e outro em Cornélio Procópio. “O Governo Federal possui recursos, mas é necessário que o setor organizado apresente as necessidades e os projetos, como fez a população da região de Maringá aqui representada”, concluiu o Wigineski.
MPA