Projeto no sul quer salvar peixes de área de hidrelétrica


Uma parceria entre o consórcio Foz do Chapecó, a Unichapecó (Universidade Comunitária Regional de Chapecó) e a Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste) quer preservar os peixes da área da hidrelétrica Foz do Chapecó.

A usina ainda está em construção na divisa entre Rio Grande do sul e Santa Catarina, mas um segundo estudo feito pelas entidades deve ser apresentado ao Ibama no início de Junho. Ele pede a criação de uma estação de piscicultura com área entre 150 e 200 mil metros quadrados. “A nova estação será em complemento a já existente de São Carlos, com laboratório para pesquisa, tanques para criação de larvas e reprodução de espécies nativas”, explica a Enio Schneider, diretor superintendente da Foz do Chapecó Energia.

A estação de São Carlos (EPIScar)possui um banco genético vivo de todas as espécies do Rio Uruguai e tem tido sucesso na reprodução de peixes nativos da região, como o Dourado. Há um projeto para construir aquários na estação para que estudantes possam aprender mais sobre os animais.

Para Enio, quem mais ganhará com as ações de preservação serão as pessoas que vivem da pesca. “O projeto prevê o fornecimento de barcos e o treinamento de pescadores na técnica de tanques-rede”, comenta ele, referindo-se a estação de São Carlos.

A Usina hidrelétrica Foz do Chapecó deve ficar pronta em 2010. Ela será responsável por 20% do mercado energético do rio Grande do Sul e por 25% da energia consumida em Santa Catarina.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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