Não é só o peixinho protagonista do filme “Procurando Nemo” que costuma se perder por aí. Embora não tenham um destino tão cheio de aventuras como o do filme (Nemo, na verdade, é capturado por um mergulhador), todos os filhotes de sua espécie (a Amphiprion percula, ou simplesmente “peixe-palhaço”) têm o costume de se perder longe de casa. Mas, segundo um estudo internacional, muitos deles encontram o caminho de volta.
Mais de 300 fêmeas da espécies foram “marcadas” com uma substância que foi passada a seus filhotes, no trabalho feito por pesquisadores australianos, franceses e americanos. Com isso, os cientistas acompanharam por onde os peixes-bebês andavam desde seu nascimento e descobriram que assim que eles nascem, são arrastados para até 10 quilômetros de distância.
De alguma maneira, no entanto, eles sempre encontram o caminho de volta.
Segundo o estudo, cerca de 60% voltam ao local onde nasceram.
A descoberta foi divulgada na revista “Science” desta semana e deve ajudar a formar sistemas de gestão sustentável dos recifes de corais. O trabalho foi realizado na Papua Nova Guiné, no Pacífico Sul.
(Fonte: Portal G1)