Uma grande operação de fiscalização realizada pela 2ª Companhia da Polícia Militar Ambiental em rios das regiões de Londrina, Umuarama e Cianorte, resultou em prisão de pescadores por pesca predatória no Rio Tibagi e Rio Ivaí.
De acordo com informações da Polícia Ambiental, na região de Londrina foram apreendidos cerca de 600 metros de rede irregular ou instalada de forma ilegal nas águas do Rio Tibagi. Foram percorridos cerca de 150 quilômetros de rio desde Jataizinho (25 km de Londrina) e sua região de represas em Primeiro de Maio (63 km).
No noroeste do Estado, no trecho entre a ponte da PR-323 do Rio Ivaí até a ponte de Tapira, foram apreendidos cerca de 300 metros de redes com instalação irregular, além de 200 metros de espinhéis, fios ou cabos com centenas de anzóis fixados que estavam armados neste trecho de rio.
Esses materiais são proibidos neste local do Rio Ivaí em qualquer período do ano, seja na modalidade pescador amador ou profissional, segundo a Instrução Normativa 26 de 2 de setembro de 2009 do Ibama, que estabelece as normas para a pesca na Bacia do Rio Paraná
No sábado (11), foram presos em flagrante dois pescadores residentes em Sarandi. Eles foram presos no município de Jussara pescando com uso de redes destinadas à pesca predatória. Trata-se de redes de emalhar, onde o próprio peixe se prende a ela com seus movimentos. Eles foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Cianorte para lavrar o auto de flagrante em crime ambiental.
A pesca com uso de petrechos ilegais em locais proibidos como corredeiras, desembocadura de rios, a menos de mil metros de jusante e montante de usinas hidrelétricas é considerado crime ambiental, cuja pena varia de uma a três anos de detenção.
A Polícia Ambiental orienta que a comunidade pode ajudar no combate ao crime ambiental de forma anônima a qualquer hora, através do Disque-Denúncia 0800 643 0304. Na região de Londrina a ligação também pode ser feita para a sede da 2ª Companhia no telefone (43) 3341-7733.
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e expulsar os japoneses pescando atum, o peixe mais valioso que tem, não fazem?