Segundo os denunciantes peixes pintados de 1, 2, 3 quilos estariam sendo retirados do rio Paraná e uma pequena parte dos pescadores profissionais também cometeriam este crime
Segundo denuncias recebidas pela Econg por e-mail, telefone e mesmo pessoalmente de vários pescadores profissionais de Castilho, Paulicéia e Três Lagoas, é muito grande a pesca do peixe pintado fora de medidas e peso no rio Paraná.
Não é a primeira vez que pescadores profissionais denunciam o caso, inclusive pouco antes da piracema, época da procriação e crescimento do peixe pintado, muitos fressers começam a ser lotados em vários ranchos das margens dos bairros ribeirinhos e mesmo casas da área urbana, fressers repletos de filhotes do peixe pintado e que bastaria boa vontade das autoridades ambientais com mandatos de busca e apreensão para constatar a veracidade das denuncias apresentadas a Econg.
Os peixes mortos fora de medida e peso seriam comercializados para fabricas de ração, ou vendidos na região para serem consumidos como petiscos, sopas, cozidos, pirões, em restaurantes, hotéis e pousadas da região.
A denuncia segundo diretores da Econg reflete o desespero dos profissionais da pesca que vivem exclusivamente dela e que são prejudicados todos os anos pela pesca predatória que mesmo em época de piracema continua existindo no rio Paraná, Tiete e Aguapei, e para a Econg o pior disso tudo e que a própria entidade já presenciou pessoas “acima de qualquer suspeita” pescando na piracema e segundo denuncias apresentadas a Econg, alguns donos de pousadas estariam por trás das tais “promoções de agradecimento” prejudiciais ao repovoamento dos rios, alem de ser crime.
Segundo os denunciantes peixes pintados de 1, 2, 3 quilos estariam sendo retirados do rio Paraná e uma pequena parte dos pescadores profissionais também cometeriam este crime, por não terem consciência de que também sao prejudicados a curto, médio e longo prazo e outros por não se importarem com possíveis problemas judiciais, já que a impunidade é gritante.
Outros que contribuem para agravar o problema, são os amadores e ditos “turistas”, que muitas vezes praticam a pesca fora de peso e medida e também nas épocas proibidas das espécies protegidas, aproveitando a falta de fiscalização gritante nos rios, e vias de acesso. Mas a falta de educação ambiental e desrespeito as leis vigentes do pais impera nos motivos desse comportamento.
Para a Econg é necessária a intervenção do Ministério Publico Federal convocando pousadistas, profissionais da pesca e suas associações, rancheiros para uma conversa seria e definitiva que poderia amenizar a situação, e havendo resistência a intervenção da Policia Federal daria fim as aos crimes ambientais dos que vêem o rio e as espécies nele contidas apenas um negocio de lucro imediato e não lhes interessando preservar nada.
Uma das propostas apresentadas pelos denunciantes para a Econg, sugere de imediato um arrastão policial reforçado com mandatos de busca e apreensão, com o Ibama, Ministério Publico Federal e Estadual em todos os bairros ribeirinhos de Castilho, Paulicéia, Três Lagoas, Brasilandia, Panorama alem e claro de residências suspeitas de receptação dos peixes nas cidades e constatado os crimes a punição exemplar dos que não respeitam o patrimônio natural publico dos rios da região.
Segundo a Econg, esta situação acontece todos os anos e pouca ou nenhuma providencia por parte dos órgãos responsáveis tem sido constatada.
Fonte: Econg