O papel do SINTEF é produzir tecnologia avançada para a indústria da pesca e aquicultura
Uma série de atividades voltadas ao desenvolvimento do setor pesqueiro e aquícola através da tecnologia, pesquisa e inovação marcaram o primeiro dia de agenda (13/08) do ministro Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, em Trondheim, na Noruega. Crivella participou de apresentação das organizações de pesquisa SINTEF Fisheries and Aquaculture e NOFIMA (Norwegian Institute of Food, Fisheries and Aquaculture Research).
O SINTEF, maior organização de pesquisa independente da região da Escandinávia, tem como função gerar novos conhecimentos com base no desenvolvimento de pesquisa e tecnologia nas áreas das ciências naturais, medicinais e sociais, e possibilitar a geração de riquezas para a sociedade com sustentabilidade. A empresa tem uma sede no Brasil voltada à produção de energia e demonstrou interesse em ampliar o investimento para o ramo da pesca e aquicultura no país.
“O papel do SINTEF é produzir tecnologia avançada para a indústria da pesca e aquicultura, da energia e do petróleo. Trabalhamos em sinergia com as universidades, fomentando a pesquisa aplicada, e as indústrias. Estamos prontos para contribuir com o setor da pesca e aquicultura do Brasil”, disse o diretor de pesquisa da organização, Ulf Winther.
Segundo a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do MPA, Maria Fernanda Nince Ferreira, são muitos os interesses em comum entre o Ministério e o SINTEF. “O investimento em pesquisa aplicada e desenvolvimento tecnológico resulta em aumento de produção e produtividade. Uma ação conjunta entre o MPA, o setor produtivo, as universidades e os institutos de pesquisa permitirá que o país alcance metas audaciosas de produção aquícola”, afirmou.
Em seguida, o ministro participou de apresentação da NOFIMA (Norwegian Institute of Food, Fisheries and Aquaculture Research), um órgão com participação parcial do Governo norueguês responsável pela realização de pesquisa, desenvolvimento e inovação, em diversas áreas ligadas à aquicultura, pesca e à indústria de alimentos. O órgão é referência na transferência de conhecimento para a indústria pesqueira e aquícola da Noruega e para outros países. A NOFIMA já trabalha em parceria com o Brasil no estudo do tambaqui e tem interesse de ampliar a cooperação para outras espécies como o pirarucu.
Crivella destacou os novos projetos do Ministério e ressaltou a importância de investir em tecnologia para alcançar o aumento da produção aquícola. “Precisamos apoiar o desenvolvimento de pesquisa aplicada e a transferência de tecnologia para pequenos, médios e grandes produtores ao longo dos diferentes elos da cadeia produtiva. Dessa forma, o Brasil atingirá um novo patamar de produção aquícola e aumentará a produção de alimentos de forma sustentável”, declarou o ministro.
Ao final do dia, Crivella se encontrou com a ministra da Pesca e Assuntos Costeiros da Noruega, Lisbeth Berg-Hansen com quem reafirmou o acordo de cooperação bilateral entre os dois países.
Participaram da delegação o secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca, Flávio Bezerra e a assessora Internacional do MPA, Lúcia Maierá. Acompanharam a delegação brasileira o Sr. Johán Williams, diretor especialista do Departamento de Recursos Marinhos e Gerenciamento Pesqueiro da Noruega, e o Sr. Christian Enge, assessor sênior do Departamento de Aquicultura, Produtos Alimentícios do Mar e Mercados, do Ministério da Pesca e Assuntos Costeiros da Noruega.
Fonte: www.mpa.gov.br