O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella participará nesta segunda- feira (9), da abertura da 30ª Reunião do Comitê de Pesca da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma. A delegação técnica do ministério permanecerá até o dia (13), quando termina o evento.
Durante a reunião, diversos temas de interesse estratégico para a pesca e a aquicultura serão tratados, tais como o estado atual do setor (inclusive dados estatísticos e cenários desenvolvidos pela FAO), discussões sobre os “Planos Internacionais de Ação”, resultados de reuniões passadas da FAO sobre comércio pesqueiro e de aquicultura, e conclusões da Rio+20 na questão dos oceanos, bem como aspectos relacionados à pesca de pequena escala.
No último dia do evento será realizada a eleição para presidente e vice-presidente da 31ª Sessão do COFI. O Brasil está concorrendo à vice- presidência com o professor Fábio Hazin, diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Se eleito, Fábio será o primeiro vice- presidente da 31ª Sessão e presidente da 32ª. “Uma participação efetiva da delegação brasileira é fundamental, não só no sentido de preservar os interesses do setor pesqueiro nacional, mas para consolidar o papel de protagonista que o País tem exercido nos fóruns internacionais”, diz o professor.
COFI
O Comitê de Pesca (COFI) é um órgão subsidiário do Conselho da FAO e foi estabelecido em 1965. Atualmente, figura como o principal fórum global intergovernamental onde os principais problemas da pesca e da aquicultura, em todo mundo, são examinados e discutidos pela comunidade internacional, incluindo os representantes dos governos dos países-membros, organizações regionais de pesca, organizações não-governamentais, entidades representativas de empresas e trabalhadores da pesca, entre outras.
A principal função do Comitê consiste em rever os programas de trabalho da FAO e sua implementação nos respectivos campos da pesca e da aquicultura. Se destina também a deliberar sobre os principais problemas enfrentados pelo setor em âmbito internacional, além de aportar possíveis soluções sob a perspectiva de ação concertada entre os países, a FAO, organismos intergovernamentais e a sociedade civil.