Segundo o coordenador da fiscalização da Sema, Marcelo Cardoso, este esquema foi inventado pelos infratores para tentar driblar a fiscalização, sobretudo durante a piracema. Explicou que os sacos são feitos com telas, onde o pescado é colocado ainda vivo.
Os sacos são amarrados em pedras e jogados longe do barranco para que não sejam levados pela correnteza. O peixe, então, só é retirado do rio quando os atravessadores ligam para os pescadores informando que possuem compradores.
Ontem pela manhã, ao encontrarem os sacos, os fiscais da Sema foram novamente agredidos com pedras. O pescado seria solto no rio Cuiabá, já que está em período de maturação das ovas. Entretanto, isso não foi possível devido aos inúmeros machucados que possuem. A pesca em Mato Grosso está proibida desde o início deste mês até fevereiro próximo.
ADILSON ROSA
Da Reportagem