Itanhaém – Prefeitura inicia projeto de repovoamento do robalo e solta 31 mil alevinos no rio

Ainda restam 69 mil alevinos que serão soltos no intervalo de 2 meses

O projeto é uma parceria entre o Governo Municipal e o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). A procriação e o manejo dos alevinos foi de responsabilidade do laboratório de piscicultura marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Nesta quinta-feira (12) foi dado o primeiro passo de um dos maiores projetos de recuperação ambiental e pioneiro no litoral do Estado, o Projeto de Repovoamento de Robalo no Rio Itanhaém. Foi solta a primeira remessa com 31 mil alevinos da espécie centropomus paralellus, popularmente conhecido como Robalo-peva, em cinco pontos da Bacia Hidrográfica, sendo três no Rio Itanhaém, e os demais nos rios Branco e Preto. Este foi o resultado de 4 anos de trabalho da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

O projeto é uma parceria entre o Governo Municipal e o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). A procriação e o manejo dos alevinos foi de responsabilidade do laboratório de piscicultura marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ainda restam 69 mil alevinos que serão soltos no intervalo de 2 meses.

De acordo com a análise da Secretária Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Rosana Bifulco, esta previsto que os peixes desta leva atinjam a fase adulta daqui quatro anos. “Este é um projeto de longo prazo para que comece a dar resultado”.

Embora um dos objetivos seja garantir a sustentabilidade da produção pesqueira, é preciso que todos obedeçam ao tamanho de acima de 30 centímetros para a pesca do robalo-peva. “A conscientização das pessoas é muito importante para o resultado deste projeto”, enfatizou a Secretária.

O orçamento total para o projeto é de R$ 130.500, sendo R$ 104 mil proveniente do fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), e o restante como contrapartida do Governo Municipal.

MANUSEIO – Todo o processo de soltura dos alevinos no Rio Itanhaém foi realizado por profissionais da Secretaria de Meio Ambiente. O primeiro passo foi climatizar os peixes dentro do tanque com a água do próprio rio. Em seguida os alevinos foram retirados do compartimento e colocados em balde para o transporte até os pontos de soltura do Rio.


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