Às 3h desta quarta, a água da chuva atravessava o terreno da casa de uma família de pescadores de Imbé, em direção ao Rio Tramandaí. A chuva criou outro rio, sobre a Avenida Rio Grande. Ao olhar para a avenida, o estudante Patrick Rodrigues, de 17 anos, avistou uma tainha nadando sobre o asfalto. Ele correu para dentro de casa e buscou uma rede. Logo depois, tinha pescado o peixe.
– Logo em seguida, vi que tinha uma tainha maior ainda – lembrou o jovem.
A mãe dele, a pescadora Claudete de Oliveira Rodrigues, de 41 anos, assumiu a missão de pegar a maior. Com uma tarrafa, catou o peixe.
– É a terceira vez que pego um peixe assim. Sempre que chove muito o braço morto transborda – explicou Claudete.
Os peixes terão um destino certo nesta quarta-feira.
– Pretendo dormir um pouco, acordar e fazer de almoço as tainhas fritas – disse a pescadora