Retirar do rio peixes abaixo da medida prevista na legislação
Uma das equipes de fiscalização-conjunta do Ibama e da Polícia Militar Ambiental acaba de fazer duas novas apreensões por pesca ilegal no rio Piquiri, que fica no pantanal norte, em Mato Grosso do Sul.
Na primeira, foi feita a apreensão de 40 kg de peixes que foram retirados do rio Piqueri com apetrechos proibidos, como redes e tarrafas. Foram apreendidos também 100 metros de rede e duas tarrafas grandes. Os pescadores foram multados em R$ 4 mil reais. A apreensão foi feita hoje de manhã num trecho do rio que fica no município de Sonora.
Na outra apreensão, no mesmo rio, a fiscalização encontrou armas com os pescadores além da pesca irregular. Foram apreendidos 20 kg de peixes, inúmeras tarrafas, redes e anzóis de galho. E, junto com os pescadores do interior de São Paulo, foram apreendidas quatro armas e munições, sendo que uma das armas tem silenciador. Os pescadores foram conduzidos para a delegacia de polícia de Sonora e vão ter de pagar multa de 10 mil reais, além da prisão em flagrante por porte irregular de armas e pelo crime ambiental.
A operação piracema do Ibama juntamente com a Polícia Militar Ambiental começou em 25/02, antes ainda da reabertura desta temporada de pesca no estado. Até agora, já foram feitas apreensões nos rios Piquiri e Paraguai, no porto da Manga e próximo ao porto Esperança. No rio Paraguai, a fiscalização multou quatro pescadores em R$ 4 mil reais por retirar do rio peixes abaixo da medida prevista na legislação. No rio Piquiri, a fiscalização flagrou ontem outros dois pescadores com quatro tarrafas, 135 anzóis de galho e 30 kilos de pintados e dourados fora das medidas. Os pescadores receberam uma multa de 6 mil reais.
De acordo com o chefe da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama em Mato Grosso do Sul, esta é uma operação de caráter nacional, prevista no planejamento do ano de 2011 com a missão de coibir a pesca predatória e reforçar a presença do Estado nessas regiões, em especial, na área de fronteira como foi feito no início dos trabalhos.
Ascom/Ibama/MS