A Divisão de Fauna e Pesca do Ibama apreendeu até a última sexta-feira (17), cerca de 11,7 mil metros de rede de pesca ilegal que estavam depositadas em nove embarcações nos municípios de Vigia, Curuçá, Pirabas, Salinópolis, Quatipuru, Bragança, Augusto Correa, no Pará, e em Carutapera, no estado do Maranhão. As multas referentes a esses crimes ambientais somam mais de R$ 8,7 mil.
Segundo o coordenador da Operação Impacto Profundo II, o fiscal do Ibama Nélio Saldanha, a ação teve o objetivo de fiscalizar a cadeia produtiva da lagosta e dos demais recursos pesqueiros na Zona Costeira do Pará, para impedir a pesca predatória. “Durante essa etapa da operação, que durou 16 dias, os fiscais inspecionaram 81 embarcações, uma indústria de pesca e um veículo de transporte de pescado em oito municípios da costa paraense“, afirma Saldanha.
Desse total, 23 embarcações foram flagradas quando estavam atracadas em portos, com os petrechos (redes) de pesca a bordo, e sem permissão ou registro para a atividade. Todas foram notificadas a recolher os petrechos para depósito e a não exercer a pesca até obtenção da permissão junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP).
A equipe também inspecionou a feira livre do município de Bragança, onde foram apreendidos 16 pássaros em um ponto de venda ilegal ? um trinca ferro, três coleiras, um caboclo-lindo, um sabiá e dez curiós. Após avaliação do grau de domesticação dos espécimes, o sabiá foi destinado a um criadouro conservacionista para re-habilitação e posterior soltura, e os demais foram soltos na natureza. O infrator fugiu antes da chegada da equipe de fiscalização no local da infração.
(Ascom/Ibama)