Com o aumento das águas nos rios neste período chuvoso, o turista tende a se afastar, atendendo inclusive ao apelo de não pescar durante a Piracema. Entre 1º de novembro e 28 de fevereiro, período reprodutivo de várias espécies de peixes, não é permitida a pesca embarcada, sendo liberada apenas a pesca em barranco, respeitando o limite de 3kg e portando licença da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
O problema, no entanto, está entre os ribeirinhos, conforme explica o superintendente de fiscalização do órgão, Greide Ribeiro Júnior. Segundo ele, as práticas mais desrespeitosas foram flagradas na região de Luís Alves, Bandeirantes e Aragarças. “Já estamos atentos à essas peculiaridades e concentrados nesses causadores”, garante.
Outras mudanças na estratégia de fiscalização desse ano foram necessárias, já que o Rio Araguaia não é mais o maior alvo dos pescadores. “Este ano estamos tendo mais problemas no Rio Paranaíba”, revela o superintendente, ao afirmar que de forma geral, as fiscalizações têm sido tranquilas graças ao nível de conscientização dos turistas.
Punição
Durante a piracema participam do trabalho de fiscalização 14 equipes da Semarh, mais as equipes de supervisão. O trabalho conta ainda com a colaboração do policiamento do Batalhão Ambiental e do Ibama. Além da prisão, a punição para quem desrespeitar a proibição é ter o material e o pescado apreendidos e multa em até R$ 100 mil.
Mais informações: (62) 3265-1345