Esse foi o resultado do primeiro laudo feito pelo Instituto de Meio Ambiente. Estima-se que cerca de mil toneladas de peixes morreram em três dias.
O Imasul divulgou o primeiro laudo sobre a morte de milhares de peixes no Rio Negro, em Mato Grosso do Sul. Uma grande quantidade de matéria orgânica, pouco volume de oxigênio e temperatura elevada é o resultado das análises preliminares feitas no laboratório do Imasul, Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul.
As condições verificadas levam os técnicos a acreditar que a causa da mortandade possa ter sido a decoada, fenômeno que ocorre quando a decomposição da vegetação submersa elimina o oxigênio da água. As amostras foram coletadas no Rio Negro no dia 31 de janeiro. Estima-se que cerca de mil toneladas de peixes morreram em três dias num trecho de cinco quilômetros do rio, entre duas baias.
Para elaborar o relatório final, que vai apontar a causa da mortandade de peixes no Rio Negro, o Imasul espera o resultado dos exames que estão sendo feitos num laboratório em São Paulo. A análise deve ficar pronta na próxima semana e vai comprovar ou não a presença de agrotóxicos na água.
“A gente vai fazer uma interpretação química, biológica e limnológica de todo material para chegar a um resultado”, explicou Luiz Mário Ferreira, gerente de controle e fiscalização do Imasul.