Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que o nível de mercúrio encontrado em algumas espécies de atum – principalmente aquelas utilizadas em sushis de alta qualidade – é maior do que outras espécies utilizadas em sushis mais simples, inclusive os vendidos em supermercados. De acordo com a pesquisa, de maneira geral, todas as espécies de atum tem alto nível de mercúrio sendo, em média, acima do considerável seguro para o consumo em um dia pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos e maior do que o permitido no Japão. As informações são da Live Science.
Os cientistas pesquisaram sushis vendidos em 54 restaurantes e 15 supermercados de Nova York, Nova Jersey e Colorado. A amostras passaram por teste de DNA para identificar de que espécies vieram.
No atum akami, os níveis de mercúrio estavam acima do permitido pelo governo americano. Os pesquisadores afirmam que um dos motivos para essa espécie ter níveis altos é que o mercúrio costuma acumular mais nos músculos do que na gordura.
Por outro lado, o atum albacora apresentou baixos níveis do mineral. Os cientistas afirmam que essa espécie é menor e costuma se alimentar menos que as outras, além de ser pescada mais jovem, o que leva a uma menor acumulação de mercúrio que as demais.
Os riscos à saúde
O mercúrio é tóxico para os seres humanos. Durante a gestão, pode levar a problemas cognitivos para o feto e futuras dificuldades de aprendizagem – os cientistas alertam para mulheres que pretendem ter filhos para que evitem alimentos que possam conter mercúrio, em especial o atum. Para crianças e adultos, pode causar problemas neurológicos e de mobilidade. Os pesquisadores afirmam que comer carne de atum duas a três vezes por semana ou sushi feito com atum de três a quatro vezes por semana pode levar até a uma intoxicação.
Redação Terra