Empaer comercializará 500 mil alevinos de espécies nativas no mês de fevereiro

Em 35 dias, serão retirados alevinos medindo de três a cinco centímetros prontos para comercialização

Técnicos da Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), começam o trabalho de desova dos peixes onde é realizado o cruzamento de algumas espécies nativas como o pacu, tambacu, tambaqui e tabatinga (cruzamento do tambaqui com a pirapitinga). Em 35 dias, serão retirados alevinos medindo de três a cinco centímetros prontos para comercialização.

O chefe da estação, Antônio Claudino da Silva Filho, fala que trabalham para produzir 500 mil alevinos até o início de fevereiro. Os preços dos alevinos são considerados os melhores da praça e com a vantagem da entrega ser imediata. Os preços variam de acordo com tamanho, alevinos medindo de 3 a 5 centímetros são comercializados a R$ 120 o milheiro; de 6 a 10 centímetros, R$ 180 o milheiro; e de 10 a 12 centímetros, o valor chega a R$ 250. A comercialização será realizada toda sexta-feira. “Estaremos preparados para vender em apenas um dia de 40 a 50 mil alevinos”, destaca Antônio.

Um dos peixes mais procurados pelos piscicultores para recria e engorda é o tambacu, cruzamento do tambaqui com o pacu,o tambacu é um que não possui muita gordura e cresce em menos tempo em comparação com o pacu. Hoje a Empaer dispõe de 39 tanques de reprodução, sendo 12 de pesquisa e 27 para recria.

Na desova foram utilizadas 20 incubadoras de 60 litros, e em cada uma foram colocados 100 gramas de ovos, o que pode resultar em 120 mil larvas. Em cada tanque de mil metros foram colocadas 300 mil larvas. Dessas larvas, 30 a 70% sobrevivem e chegam a se tornarem alevinos, ou seja, entre 30 a 70 mil alevinos. A estação tem capacidade para produzir mais de um milhão de alevinos.

Para garantir a sobrevivência e crescimento das larvas o serviço tem que ser rápido, sendo necessário remover as larvas das incubadoras e colocá-las em sacolas plásticas com oxigênio e imediatamente depositar nos tanques para crescimento. “Após 72 horas de incubação é necessário ter cuidado e rapidez”, ressalta Filho.

Secom/Empaer-MT

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