Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) defendeu o recadastramento dos pescadores profissionais em Mato Grosso do Sul. O objetivo é identificar o número real de profissionais da pesca no Estado.
Ele apoiou proposta do procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira da Silva, que defendeu a identificação do número real de pescadores profissionais. O MPE (Ministério Público Estadual), a Fundação do Trabalho e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, de Planejamento, de Ciência e de Tecnologia farão o levantamento.
Atualmente, as colônias estimam 5 mil profissionais no Estado. No entanto, o Governo cadastrou pouco mais de 1,5 mil pessoas. “Devemos trabalhar em cima da sustentabilidade”, defendeu o parlamentar, sobre o debate para a liberação de petrechos como anzol de galho, joão bobo e tarrafas.
Ele citou os casos de Argentina e Chile, que já acabaram com a pesca profissional. Naqueles países, os pescadores profissionais foram inseridos em outro patamar, destacou Corrêa. “A saída é a pesca com tecnologia para a pessoa ganhar mais dinheiro”, frisou.
Paulo Duarte (PT) destacou que é contra a pesca profissional, porque a atividade não rende para o pescador profissional, que é explorado por atravessadores. Ele destacou que não tem como contar nem controlar os anzóis de galho.
“Queremos um meio ambiente sustentável, não queremos acabar com a vida de ninguém”, destacou Corrêa, que presidiu uma audiência pública para debater o projeto de lei de pesca encaminhado ao legislativo pelo Governo estadual.