O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou a importância do Ibama para o Brasil, para quem o País não seria o mesmo sem a existência do órgão para combater crimes ambientais, criar unidades de conservação e licenciar empreendimentos, promovendo o desenvolvimento sustentável.
O comentário foi feito nesta terça-feira (3/11), durante abertura da Mostra Nacional Ambiental, em comemoração aos 20 anos de criação do Ibama.
“Provavelmente a Amazônia estaria a metade dela e na Caatinga não teria restado nada”, ressaltou o ministro ao destacar a atuação dos profissionais do Ibama para a preservação das florestas brasileiras, nas últimas duas décadas.
Minc destacou as parcerias do Instituto com ministérios, Força Nacional, Polícia Federal e órgãos estaduais de meio ambiente, e contou que já participou de mais de 28 operações do órgão, desde quando assumiu o ministério, em maio do ano passado.
Segundo Minc, ao acompanhar as operações pôde ver “como é difícil atuar na ponta”, onde os fiscais precisam enfrentar as dificuldades como falta de equipamento, manutenção, mosquitos e ataques dos que cometem o crime ambiental. Apesar das dificuldades, a atuação do Ibama vai ajudar para que este ano tenha o menor desmatamento na Amazônia dos últimos 20 anos.
Na tenda de bambu, montada na sede do Ibama, em Brasília, Minc anunciou que todos os biomas serão monitorados, o que permitirá que cada um dos ecossistemas tenha metas de redução do desmatamento.
O presidente do Ibama, Roberto Messias, salientou que agora é hora de olhar para os próximos 20 anos e ver o que se pode fazer para o Ibama continuar sendo uma referência de meio ambiente, melhorando o licenciamento ambiental e reduzindo o desmatamento. Messias ainda falou aos estudantes do Centro de Ensino 2, de Riacho Fundo, que daqui a 20 anos serão eles que atuarão no Ibama para proteger o meio ambiente.
Exposição – A Mostra Nacional Ambiental Caminhos da Sustentabilidade, montada no Ibama sede, até sábado (7/11), de 8h30 às 19h30, promove a educação ambiental com jogos, materiais tecnológicos e interativos, que alcançam toda a família.
A mostra começa no Corredor dos sentidos, onde os desenhos de queimadas e lixo no chão mostram como é preciso preservar o meio ambiente. Depois do túnel, equipamentos apreendidos em operações do Ibama estão expostos, como gaiolas de pássaros, redes de pesca, motosserras.
Já na Ecovila há jogos, oficinas, shows, teatro, dança, palestra, projetos e cinema ambiental. A entrada é de graça.
Carlos Américo / ASCOM