Seminário Alagoano de Piscicultura e Seminário Alagoano de Maricultura serão realizados em Maceió e prometem movimentar a cadeia produtiva
Maceió vai ser o centro das discussões sobre aquicultura este semana, a partir desta quarta-feira (8) até a sexta-feira (10), quando serão realizados o IV Seminário Alagoano de Piscicultura e o V Seminário Alagoano de Maricultura.
Os dois eventos serão realizados de forma conjunta, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, e vão reunir aquicultores, profissionais ligados ao segmento, estudantes universitários, pesquisadores, representantes de associações, colônias e cooperativas, gestores públicos estaduais e federais e empresários do setor.
Na quarta-feira (8), a programação será aberta com a realização de seis oficinas. Na quinta-feira (9), a partir das 9h, haverá a abertura oficial e o início das palestras e discussões sobre vários temas ligados à cadeia produtiva. O primeiro deles será a política de desenvolvimento da aquicultura brasileira, cujo palestrante convidado é Rodrigo Roubac, do Ministério da Pesca e Aquicultura.
Numa iniciativa do governo do Estado, por meio das secretarias de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e do Planejamento e Orçamento (Seplan), e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL), os dois seminários devem reunir cerca 500 participantes em cada dia.
Aquicultura em Alagoas – Um dos palestrantes do seminário é o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário do Seagri, Edson Maruta, que vai falar sobre o Programa de Desenvolvimento da Aquicultura de Alagoas. “São 240 quilômetros do Rio São Francisco, mais de 230 quilômetros de litoral, a represa de Xingó, as lagoas naturais, entre elas Poxim, Escura e Guaxuma, os açudes do Dnocs, e a água estocada em barragens das usinas de cana-de-açúcar. Tudo isso garante ao Estado um grande potencial para produção de peixe, ostras e outros frutos do mar”, explicou o superintendente.
Ele também adiantou que a Seagri está desenvolvendo o Programa Alagoas Mais Peixe, que visa utilizar as barragens de irrigação da cana-de-açúcar, numa parceria com o setor canavieiro, para produção do peixe da espécie tilápia em tanques-rede. “Assim, podemos garantir ocupação, produção de alimento e geração de renda para os trabalhadores dessas regiões que ficam desempregados na entressafra da cana”, argumentou.
Potencial das barragens – Levantamento feito pela Seagri comprova que os reservatórios artificiais no território alagoano — as barragens — têm grande potencial para a geração de empregos e renda por meio da piscicultura.
O potencial produtivo é estimado em 36.464 toneladas de pescado por ano. Segundo o levantamento, coordenado pela Diretoria de Irrigação, 168 barragens de grande e médio porte possuem um estoque de 401,4 milhões de metros cúbicos de água.
Juntas, elas somam uma área de mais de 4 mil hectares alagados. Em todas essas barragens, é possível fazer um povoamento com 9,66 milhões de alevinos e a instalação de 26.800 tanques-rede.
Inscrições
Outras informações sobre o IV Seminário Alagoano de Piscicultura e o V Seminário Alagoano de Maricultura podem ser obtidas pelos telefones (82) 3551-2570 / 0800 570 0800. As inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico inscrições@al.sebrae.com.br ou nos escritórios do Sebrae em Maceió, Arapiraca e Penedo
Agência Alagoas – Secom